Tudo começou em dia lindo e ensoladado. Hora do almoço, shopping galeria, usar o VR. Eis que chega o minero na mesa "ardendo de raiva" com a mulher da fila do mc Donalds, porque a mesma foi muito estúpida com a atendente.
Mineiro: "Eu tenho uma tendência muito forte a odiar pessoas. Mulher mau educada... No mundo-sem-lei já teria quebrado ela. Que raiva!"
Mauro: "Mas vc odeia a pessoa ou a coisa (educação)?"... "Tipo: se ela chegasse e pedisse desculpas depois pra mulher, passaria a raiva?"
Mineiro: "Não, porque ela foi cretina...."
...
E o quarteto de CM's começaram a discutir "o que é DESCULPAR".
Dividiu-se em duas turmas com diferentes conceitos para julgar erros mais graves:
Turma A - Os Serenos
Mauro e Thaís: Dizendo que desculpam a pessoa, mas dependendo a mancada, não consideram mais como amigo. Ou seja: desculpa e não tem mágoas, mas não é mais considerado amigo. Apenas socialmente.
Turma B - Os Radicais
Gabi e Minero: Dizendo que não desculpam a pessoa (dependendo do ato). E que a situação criada acima não é desculpar. Porque se vc 'fodeu' uma vez não tem como voltar no passado e refazer. A gente SUPERA isso, mas não desculpa.
...
Conclusão pessoal (leia-se 'eu funciono assim'). Exitem apenas 3 condições (uma condição exclui a outra) na qual eu (e o minero) desculpamos uma pessoa:
1ª) (Ou) eu vou evoluir: minha tolerância era limitada. Passo a compreender o erro de outra pessoa e identificando que o limite da minha tolerância era restrito. Então eu desculpo a pessoa;
2ª) (Ou) eu vou regredir: Caso alguns VALORES meus deixem de ser importantes e eu passe a considerar uma falta antes grave, agora algo aceitável. Então a falta da pessoa não será mais grave, portanto: perdoável;
3ª) (Ou) Envolve tempo e a menos provável: A pessoa a ser perdoada realmente mude. E com o tempo a mudança se prova. Então eu desculpo a pessoa.
E o que faz uma falta ser grave ou não é nosso LIMITE de tolerância. O que potencializa a falta é a expectativa e aproximação que vc tem com a pessoa... Logo, familia, namorado e amigos tem potencial de extrapolar a pontuação do tolerável. Em relação as outras pessoas, o limite é maior pois não está potencializado.
Thais: "Mas aí vc fica limitada somente a pessoas parecidas com vc"
Gabi: "Não. Porque temos um limite de tolerancia grande."
No final, os limites se encontram e todos impõem seus limites de formas diferentes, pois:
GrupoA: Depois da mancada, excluem a pessoa do circulo de amizade porque "viu uma face da pessoa antes estranha e não quer mais a pessoa por perto". OU seja: filtram. Não se afetam.
GrupoB: Se a pessoa praticou o ato quer dizer que ela É ASSIM. Porque a gente age de acordo com aquilo que pensamos (até aquele momento). A ação teve uma lógica que fez sentido na cabeça dela por algum instante. E se ela NÃO TEM alguns valores, a lógica dela se desenvolve até o ato.
....
"Meu pai já me ensinava assim: errou vc aguenta agora. Não tem que correr ou pedir perdão. Aguenta suas consequências... Quero ver se desse jeito vc vai ficar pisando na bola. Vai virar Homem! ...Porque sabe que se num virar vai ficar sozinho!!"
Minero
Sem dó!
"O perdão não é uma dádiva mas sim uma esmola que se dá a consciência culpada"
Machado
6 comentários:
escrevi sério desssa vez.
há!
o dalton quase fica orgulhoso.
um dia eu vou desenvolver uma dissertação, ok?
Não li.
naum leu mas jah deu sua opinião quando te expliquei a hitoria ontem.
=]
tah de bom tamanho.
hahahahahahahaa
só pra fica o quadro do miró mais uma vez!
=]
xo, te perdoo!
"dez aves marias e 3 padres nossos"
Sugestão: Faça um post igual o da Dani ali embaixo... Pequeno, porém muito eficiente!!! Todos leram e rendeu recorde de comentários...
Amém!!!
pão e circo pro povo!
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