J.N

Ontem, 13/dez/05, depois de muito tempo assiti jornal nacional.
Em suma, me chamou atenção - quase plagiando nosso amigo J.

- Índio ter seu orgulho: Reportagem que mostrava uma pesquisa de quantos poucos índios sobraram no Brasil. No final, entrevistaram um índio, vestido como pessoa urbana (como todos os outros que foram mostrados na reportagem) que estava morando no Rio de Janeiro, era faxineiro em uma residência. Ele disse: "Tenho rogulho de ser índio, orgulho de ser brasileiro"
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Orgulho de que cara-pálida?!
Como se ainda restasse a parte da cultura indígena que se preze nele.

- Salário máximo: De novo, nosso metalugico quer chegar o mais próximo de sua promessa politica. Os cálculos para cada aumento de salário deixa evidente o estago desnecessário que seria aumentar grotescamente o salário mínimo. Mesmo assim, mesmo óbvio, a questão será analisada (até seus R$ 400,00). O que resultaria em orçamento de bilhões... No final do jornal, entrevista com palocci informando que o Brasil já pediu adiantado um emprétimo ao FMI, das mesmas casas de bilhões, para o ano que vem.
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2006 me dá calafrios.

- Portinari: Quadro que vale milhões foi roubado e não conseguiu ser vendido nem por 20 mil.
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Ainda bem que arte não é mais valorizada do que carros.

- Regredindo: EUA volta a questionar pena de morte devido a execução de ontem de um "chefe" de gang. Meu herói pela primeira vez, Arnold Schwarzenegger, e pra minha felicidade, na vida real! Não deu ouvidos a população que queria absolvê-lo porque o mesmo escreveu um livro na prisão.
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Me pergunto: se ele não soubesse que iria morrer, será que se arrependeria e escreveria um livro sobre paz?

- The end: Os último blocos falavam de futebol. O último sobre forró, ontem foi o dia nacional do forró.
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E assim, debaixo do juazeiro termino este post.