
Gostava das ondas fortes, lá no fundo onde quase não dava pé. Enquanto a onda não vinha gostava de dar risada e nadar nas marolas, ou "maria-mole" como gostava de chamar. Adorava subir nas pedras que eram muito maiores do que eu, duas ou talvez 5 vezes maiores, como minha memória reproduz essa lembrança. Me antecipava e saltava de pedra em pedra, cantos, superfícies escorregadias. Nas pedras que eram o dobro de minha altura tinha um braço paterno me levantando. Nas ondas fortes, o mesmo braço me puxava da água para o ar.
Não existia perigo, apenas grandes desafios para me aventurar. Meu limite era muito maior do que eu podia alcançar. E não importa quanto fundo era o oceano, talvez infinito, o quanto doeria a queda da pedra muito alta ou quanto a maré puxava. Tudo era sempre tão maior que eu... Mas nunca maior ou mais forte que meu pai.
7 comentários:
Gabi, estou sem palavras!!!
:)
Gabi, dá uma olhadinha neste texto abaixo!!
Grande é o Senhor
Em quem nós temos a vitória.
Que nos ajuda contra o inimigo,
Por isso diante dele nos prostramos
Queremos o teu nome engrandecer
e agradecer-te
Por tua obra em nossas vidas
Confiamos em teu infinito amor
POIS SÓ TU ÉS O DEUS ETERNO
SOBRE TODA TERRA E CÉU.
(Adhemar de Campos)
Lindo, Gabi.
Ameli-Polan Total. Seu pai deveria ter mais orgulho da filha dele.
PS: Nao importa se ele já tem, deveria ter mais.
ele respondeu dizendo que tem orguho e mta felicidade em ser meu pai. Elogio de pai coruja eh mto cafe-com-leite.
=]
Sabe que, de manhã, passei o olho nesse primeiro post e pensei: caraca, por pouco tempo queria mexpressar assim, só que diferente, diferente...
Ozolhos e algo além.
so conheci o mar com 8 anos :'(
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