sábado, agosto 26, 2006

Postado por Mari Bechara

DMB ou a Incrível Saga da Alegria Voadora
Alguém há de dizer: "Esquisito". Entretanto, não nego: eu vi, eu vi.
Henrique Schaumann, terça-feira, 10 e tantos (poucos para a Agnelo submergir). A protagonista, cor-de-burro-quando-foge, brilha opaca à direita.
A dita vinha, ia. De um lado a outro, sem compasso, com cadência. Dançando sob o sol frio destes tempos. Incansavelmente.
"Que inveja", pensei. "Como é bom ser livre assim."
Só não entendo como ela pôde ouvir. Afinal, vejam bem: o som vinha de mim. Na realidade, de meu discman, um puxadinho de mim. Tinha todo um ônibus no meio do caminho. No meio do caminho, tinha todo um ônibus.
Juro, juro que vi. Uma folhinha de árvre dançando Tripping Billies, a melhor versão de Tripping Billies (Remember Two Things, faixa 2, ai, ai). Mais e melhor que eu, você, qualquer um. A voar ALTO, a perder-se na grandeza, a não parar de balançar. Uma folhinha dançando Tripping Billies.

DMB faz a gente desse jeito.

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