Ontem foi pro céu dos cachorros o "pudim" (dimunutivo de pudle) mais meigo da Terra.
Entre outras coisas que o floquinho de neve fazia, escandalo ao te ver chegar, charme pra ser pego no colo, atolar o focinho no nosso corpo pra pedir carinho e latir pra quem se aproximava da Mamãe, era uma companhia e tanto. Esperta demais, só não sabia que era cachorro. Achava que era o nenem da casa, era só falar um pouco mais fino que ela vinha. Aliás, sempre vinha. Também se escondia atras do bidê quando a gente falava "banho!". Ficava ali olhando pra baixo, pois se ela não olhasse ninguém e não se mexesse ninguém a veria tb...
Quando eu dormia em casa, depois de acordar com minha cama vinha me chamar pra dormir mais 15 minutos comigo... Depois descia pra tomar café. Mesmo depois que sai de casa e voltava aos finais de semana ela não perdeu o hábito. E mesmo depois de tanto tempo longe ficava histérica quando chegava, deitava, rolava, pedia carinho. E tinha que ser a primeira a ser festejada, se não ficava a 220, tendo ataques de felicidade.
Durante 7 anos ele tomou café da manhã com minha mãe, toda dia era sua companhia. Comia bolacha água e sal com requeijão molhada no café. Se não passasse requeijão ou não molhasse no café não comia. Gostava do que minha mãe gostava. Comia o que ela comia.
Mesmo depois de ver ela morrer, com hemorragia interna, minha mãe ainda espera ver a bolinha branca saindo de algum canto da casa pra fazer festinha...
3 comentários:
Essa é uma das coisas mais tristes possíveis de se acontecer com alguém. =\
Eu odeio cachorro, mas fico triste por você e sua mãe
Eu não gosto nem de pensar nisso!
Só d pensar que a lory pode ir algum dia, eu entristeço!
Como vc disse, a pudim não sabia que era cachorra e, às vezes, a gente chega a acreditar que realmente ela não era só uma cachorra!
Tb sou loko por cães...
Meus sentimentos...
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