sexta-feira, julho 13, 2007

Conto trágico

Com a vista turva, mas sabendo o caminho de casa, Silauca retorna a sua casa onde deixou as duas crianças sozinhas, as quais sempre tomava conta. Nos últimos dias não havia recebido o pagamento da mãe, a puta da Vanuza, nem o pagamento nem a visita da puta. Por falta de dinheiro para pagar a babá, deixara as filhas a seus cuidados para poder trabalhar a noite. Não tinha vergonha de vender o corpo, mas como pessoa digna que era, escondia-se do débito com a babá. Preferiu abandonar as filhas de 3 e 1,7 com Silauca e só retornar com o dinheiro.
Silauca enfim chega do bar e entra em casa. Podia estar bêbada mas não demorou para notar que a garrafa de vodka que deixara em casa não estava do mesmo jeito. Que absurdo! Criança mexendo com alcool. É preciso educar e aprender a não mexer na vodka dos outros. Descontrolada, arrancou um galho do pé de acerola e começou a corrigir Giulia. Não encontrou chinelo, entao pegou uma lixa de pé, que é para fixar bem a lição. E fixou na primeira vértebra da menina.
Giulia não mexeu na vodka (mais).

7 comentários:

Anônimo disse...

Gostei... faz mais desses!

Emil disse...

:-(

Caramba!

PIRES DI LEITE disse...

Alguém ae já ouviu falar em Deus?

=]

M.R. disse...

E Alvares se Azevedo pensa em sua cova : "Droga!! Como não pensei nisso ?!"

Unknown disse...

Bom... Faz tempo que eu não comento, né?

Anônimo disse...

Temos que apoderar-se de atitudes perempitórias, para que os vis anácronicos e pusilânimes não passem com apenas simples admoestação.
Vamos altercar, não em brandos, mas sim vociferar as verdades, exigindo equidade merecedora dos integros.

=]

Anônimo disse...

será que uma Balalaika vale tudo isso mesmo??