Pensa comigo, acompanha:
- Como você aprendia alguma coisa na infância, adolescência?
Através dos seus pais, através de gente mais velha e de confiança, através de livros, professores, etc. Essas fontes tinham um monte de dados mastigado (pela fonte, seja ela uma pessoa ou um livro), que desenvolveu uma idéia em cima dos fatos que existiam ali. Ou seja, toda informação tinha alguma idéia grudada, que "dava liga" na massa de dados.
- Como é hoje?
Se eu quero saber um assunto específico, eu digito no google. Ele traz muitas fontes, muitos dados, muitas idéias. O usuário, coitado, acho que tudo são fatos. E pega amostragem de assuntos, considerando fatos, e dá a liga na massa com suas idéias próprias. O chamado "filtro, ou não filtro" de informaçoes de cada um.
Posso fala um negócio?
Fodeu. Vai chegar um momento "Big fish" na história no qual as idéias e opiniões dessa "grande e estupida besta, que se chama povo" irá se misturar com fatos. Um pensamento blogueiro será um fato concreto na hisória, documentado e fará dar liga a outras (in)verdades.
Por um lado, o poético, estamos vendo um universo imaginário se tornar real. Por outro lado, nada poético, não sei se a grande e estupida besta está apta a criar um mundo de fantasias 'a la Disney' para se conretizar.
Sei lá, pensei nisso e me bateu um desespero.
2 comentários:
No Japão, os velhos são considerados sábios,procurados para disseminar conceitos e conselhos.No ocidente, velho é lixo,devido ao fim do tempo cíclico.E hoje temos a tecnologia para nos informar,e usamos dela para divulgar nossas ideias tambem.
Da única voz presente na idade média(Deus), para qualquer ser humano capaz de emitir uma idéia.
Mas nisso há o fator da legitimação.
O perigo seria uma legitimação errônea concedida a pessoas pertencentes de pequenos grupos que ativariam uma reação degenerativa*em cadeia.Mas para algo se tornar realmente uma ameaça teríamos que ter inúmeros grupos nessa situação, e que isso realmente pudesse afetar os grandes campos sociais.
Enfim...só uma reflexão
*degenerativa é uma palavra muito massa né?
pertencentes a pequenos grupos*
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