Meu coração, não sei porquê

Como eu tenho que estudar hoje, e amanhã é véspera e terei pouco tempo, me inspirei para fazer outro post. Sim, porque li o blog da minha irmã que escreveu um textinho fofo e romântico. E isso me inspirou neste:

Eu sentia ele palpitar aqui no meu peito, silencioso, como se tramasse uma fuga. Minha pulsação já não se alterava a nenhum humor. Da hora em que acordava, corria, sorria ou dormia, o ritmo não sofria alteração. O coração já ficara cansado e não se deixava levar por paixões. Alguma fonte que o alimentava de adrenalina estava secando. E assim estava ele, constante, pulsando por obrigação até aquele dia em que ele me disse: BASTA!
Me indignei! Como assim basta? Nunca ouvi boatos de coração reivindicar alguma coisa e ameaçar o corpo que o abriga. Pois eu ouvi e ele bravejou. Depois de uma taquicardia, reclamou do meu descaso e da falta de atenção nos últimos anos. E assim ele se foi:

TUM-TUM, tum-tum, tum-tum... tum... tum.. tum...

E de seu abandono até hoje, tenho vivido dias de felicidades plena, andando e sorrindo por aí com nenhum corpo estranho para me perturbar.